Educação: Sindicato lança nova pesquisa

Objetivo é mapear os recursos de segurança das escolas e quais estão funcionando

Após pesquisa sobre segurança nas escolas, a qual apontou que 89% dos servidores se sentem inseguros nas unidades, a diretoria do Sindicato dos Trabalhadores Municipais de Piracicaba, São Pedro, Águas de São Pedro, Saltinho e Região optou por um novo levantamento de dados.

Desta vez está sendo feito um mapeamento da rede municipal de educação, com o objetivo de conhecer quais os recursos que cada unidade tem e quais estão em pleno funcionamento. A pesquisa é feita por formulário do google e ficará disponível de hoje (dia 18) até às 9h do dia 20/04/23.

 “Esse mapeamento está focado na questão de segurança dos espaços de convivência dos servidores, prestadores de serviços, crianças, alunos, pais e comunidade em geral”, disse Samantha Maniero, diretora do Sindicato. “Para tanto, é necessário que apenas uma pessoa por unidade responda a pesquisa, de preferência direção ou coordenação, na impossibilidade o secretário ou escriturário de escola”, completou.

 Outra pesquisa foi realizada entre os dias 6 e 10 de abril, apontou que 89% dos servidores se sentem inseguros no ambiente escolar depois de constantes ataques em escolas por todo o Brasil  e teve como objetivo apontar quais as maiores dificuldades que as unidades enfrentam com relação a segurança e colaborar com a secretaria de educação para que as medidas emergenciais de segurança sejam feitas, para preservar os servidores, funcionários e alunos das escolas. 

 Como sugestões, a pesquisa apontou: vigia/porteiro em tempo integral (61%), instalação de concertina (57,9%), policiamento em tempo integral nas escolas (56%), detector de metais (42,1%) e policiamento nos horários de entrada e saída. Outro ponto bastante relevante na pesquisa é a preocupação sobre a necessidade do enfrentamento da desigualdade social no cotidiano escolar.

 A pesquisa foi tabulada, estudada pela diretoria do Sindicato dos Municipais e o resultado foi oficializado e enviado à Secretaria de Educação. A entidade aguarda posicionamento do secretário Bruno Roza quanto a questão abordada, de extrema urgência, pois segundo a pesquisa as escolas estão com muitos problemas estruturais que deixam a comunidade escolar vulnerável.

 Acesse a pesquisa:

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