Vamos falar de EDUCAÇÃO DEMOCRÁTICA?

Verdades que não estão sendo ditas: Plano de Carreira do Magistério Público Municipal NÃO propôs participação ou inclusão dos docentes municipais em sua formulação e discussão. Vem sendo veiculado que o plano já está pronto e que haverão de ouvir opiniões daqueles que tem a contribuir, porém numa linha de que não serão aceitos aqueles dissonantes que questionam! O também tão necessário Plano de Cargos e Carreiras nem está sendo cogitado pela atual gestão, o qual embarcaria os Auxiliares de Ação Educativa, orientadores de Alunos, Escriturários de Escola, Secretários de Escola e Merendeiras. Estas últimas que ainda estão sofrendo com um processo de remoção forçada por conta da terceirização das cozinhas escolares! O caso das monitoras que, mesmo que com extinção na vacância do cargo, sempre são colocadas para debaixo do tapete também é relevante para que haja reconhecimento dessas profissionais! A substituição da cesta básica por um auxílio alimentação que, muito bem poderia ser um vale alimentação e refeição digno dos servidores piracicabanos e de sua Prefeitura (lembrando que a Prefeitura de Campinas, para citar um exemplo, está concedendo benefício próximo da casa dos R$1.600,00), foi proposta na seguinte maneira. Valores os quais não se pode comprar uma cesta de itens equivalentes nos supermercados. É hora de demandarmos dignidade aos servidores municipais! Que nos seja devida a nossa cesta básica, que já é direito adquirido, somada a um auxílio refeição que traga de fato poder de compra aos servidores! A proposta de um convênio médico custeado pelos próprios servidores, como se 1) a Prefeitura não tivesse responsabilidade por assegurar a saúde dos seus servidores, e 2) a Administração não garantisse um serviço público de saúde adequado à sua população e aos seus servidores municipais. É necessário que alguém avise o departamento jurídico da Prefeitura de que essa não é a época de negociação de direitos, tendo o dissídio sua data base em março. E também que direitos adquiridos não podem ser tirados! Direito adquirido também para o almoço que foi retirado das escolas (mesmo com tanta sobra de comida indo diretamente para a lixeira). Há de se ressaltar que o que não é acordado por meio do DIÁLOGO, deve ser questionado e demandado por meio da lei e do seu processo legal! Sobre a reforma das escolas, está rolando em um tal de panfleto “256 anos com trabalho sério, comemorando resultados” a informação inverídica de que todas as escolas foram reformadas. Existem muitas ainda sem reforma, além de as recém reformadas já apresentarem problemas de pintura e estruturais. Sobre a questão dos uniformes, algumas crianças receberam, outras só Deus sabe quando! Sim, é fato que não vieram todos os tamanhos solicitados. Sem dizer que os uniformes que chegaram foram por dedicação das escolas e seus servidores, havendo desvio de função aos profissionais da educação que se viram na posição de organizar, estocar e distribuir os kits de uniforme para a população. Ainda no folheto citado (que só Deus sabe a tiragem e o dinheiro usado para publicação) é afirmado que foram mais de 700 novos professores. Fica o questionamento do porquê de tanta defasagem de capital humano, ainda sendo necessária tanta hora extra! Faltam professores, faltam auxiliares, faltam professor para acompanhamento de criança com deficiências. Acorda, povo! Falar, até papagaio fala... O ano eleitoral logo está aí, a Administração tem que mostrar serviço. Agora fazer de verdade. esses são poucos.

MICAELE BARIOTTO (Servidora Pública - Professora de educação infantil)



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