Manifestantes pedem retorno da Tribuna Popular

O Sindicato dos Municipais de Piracicaba e o Conespi (Instituto do Conselho das Entidades Sindicais de Piracicaba) realizaram um ato em frente à Câmara de Vereadores de Piracicaba, pedindo a volta da participação e uso da Tribuna Popular para que os servidores municipais e a população possam se manifestar, na última segunda-feira (20). O ato ocorreu às 19h antes de iniciar a 32ª reunião ordinária. Os dirigentes do Sindicato dos Municipais e o José Antonio Fernandes Paiva, presidente do Sindicato dos Bancários de Piracicaba criticaram a posição do presidente da Câmara de Vereadores de Piracicaba, Gilmar Rotta e dos membros da Mesa Diretora, por retomar as sessões presenciais na Casa, mas, sem nenhum amparo legal, suspendeu o uso da tribuna popular. A alegação dos participantes da manifestação é de que a medida fere a Lei Orgânica Municipal e o próprio Regimento Interno da Câmara, uma vez que a legislação não foi alterada para que pudesse ser suspensa a utilização da tribuna popular da Casa. Em um púlpito colocado bem em frente ao prédio da Câmara, simbolizando a “Tribuna Popular”, lideranças comunitárias, participaram do ato e levaram discutiram temas como: falta de moradia e alimento, emprego, saneamento básico além da falta de médicos em Postos de Saúde nos bairros. Segundo Lideranças muitas famílias da comunidade Renascer poderão perder as suas moradias por ordem judicial. “A Câmara é um órgão que deve ser aberta ao povo. Como o povo não tem oportunidade de se manifestar numa Casa de Leis que tem uma Tribuna Popular, que por Lei é aberta ao público? A Covid é um problema, mas dede que tratada com cautela, não há como silenciar a voz do povo”, disse o dirigente, Osmir Bertazzoni. Outro assunto da pauta foi sobre a aprovação projetos de leis nº 153/21 e 154/21, que introduzem alterações nas leis de gratificações de servidores municipais de Piracicaba das secretarias de educação e saúde, que após analisada pelos integrantes da Comissão de Legislação, Justiça e Redação, foram rejeitadas. Participaram do ato, além dos diretores do Sindicato, servidores municipais, lideranças sindicais e civis.



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